Clarice minimiza pedidos de intervenção: “Atos são legítimos”

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Futura presidente do TJMT alegou que é direito da população se expressar em atos contra eleição de Lula

A desembargadora Clarice Claudino, presidente eleita do Tribunal de Justiça, classificou como “liberdade de expressão” os atos em protesto à vitória do presidente eleito Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

Os atos ocorrem em diversos municípios de Mato Grosso, incluindo Cuiabá. Em Mato Grosso, ao menos cinco rodovias seguem total ou parcialmente bloqueadas.

Dentre as reinvindicações, o grupo de manifestantes pede “intervenção federal” e “socorro às Forças Armadas”.

“Vejo como o pleno exercício da democracia. Se nós temos liberdade de nos expressar, é isso que o povo está fazendo”, afirmou ela em conversa com a imprensa, na segunda-feira (7).

Questionada sobre os pedidos de intervenção militar, a desembargadora desconversou e disse que não compete a ela “aprovar ou desaprovar”.

“O caminho que isso pode tomar, realmente não sei. É bom, é legítimo ver o povo se manifestar, se mobilizar em torno de algo que eles acham que é o melhor para todos”, disse.

“Vejo como exercício da democracia. Tudo que passou da democracia já não é o que estamos aprovando. Não me compete aprovar ou desaprovar”, acrescentou.

Manifestações pacíficas

Ao final, Clarice reforçou que é um direito da população se expressar e apenas recomendou que as manifestações permaneçam pacíficas.

“O que gostaria que todos fizessem manifestação pacíficas, que não atinjam a vida de ninguém, para apenas expressar. É um direito que nós temos. Todos temos direito de expressar o que pensamos, o que sentimos”, completou.

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