CHEGARAM BEM: 135 Chefes de facções foram retirados da PCE e já estão em Água Boa e Juína

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Da Redação

Os 135 detentos transferidos da Penitenciária Central do Estado (PCE) em meio a protesto de familiares foram levados para as unidades prisionais de Água Boa e Juína (730 km a leste e 735 km a noroeste de Cuiabá, respectivamente).

Uma ação conjunta foi montada entre as forças de Segurança Pública e o Sistema Penitenciário estadual para retirar da PCE presidiários apontados como líderes de organizações criminosas, principalmente do Comando Vermelho que nos últimos dias vinha ordenando ataques contra residências de agentes penitenciários.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, todos chegaram ao destino sem nenhuma intercorrência, conforme havia sido previamente planejado, e os ônibus executivos que levaram os presidiários foram escoltados por equipes de agentes penitenciários e da Polícia Militar.

Os ataques nos últimos dias são em decorrência de ações da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) – por meio da Polícia Militar, da Polícia Judiciária Civil, e da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), que têm intensificado o combate ao crime organizado, dentro e fora das unidades prisionais.

A visita de familiares aos custodiados da PCE foi retomada no domingo, já que não houve no sábado em decorrência da força-tarefa para a transferência. Familiares e advogados já foram informados sobre o destino dos 135 presos.

O Secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia afirmou a reportagem do Jornal do Ônibus, que o sistema de segurança continuará atuando com planejamento e rigor contra qualquer organização criminal, a fim de neutralizar ameaças que atentem contra a sociedade. “Nossos servidores são qualificados, treinados e estão motivados para enfrentar o crime no Estado. A população pode e deve confiar nas Polícias Militar e Civil, que estarão atuando de forma integrada e com o apoio da atividade de inteligência com a finalidade de garantir a sensação de segurança”.

Gustavo destaca ainda que reforçou em mais 30% as operações preventivas por meio das ações integradas das polícias, bem como foram dadas as respostas repressivas de forma rápida e eficiente que resultaram nas identificações dos suspeitos de terem praticados atentados contra os agentes prisionais.  (Com assessoria da Sesp)

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