Bolsonaro sobe 11 pontos na avaliação positiva e se mantém no centro da cena política brasileira

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BEM NA FOTO

O presidente Jair Bolsonaro está rindo à toa. É que ele teve seu maior índice de aprovação desde o início do governo e atingiu 40% de avaliação positiva segundo mostra uma pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O percentual é o maior registrado desde o início do mandato e 11 pontos percentuais mais alto do que o resultado da última edição da pesquisa, que foi realizada em dezembro de 2019. À época, a aprovação do governo estava em 29%.

PÁREO DURO

A equipe econômica do governo prometeu para líderes partidários entregar na próxima segunda-feira (28) o que falta no Projeto da Reforma Tributária. A ideia é apresentar uma desoneração ampla na folha de pagamento, a criação de um imposto sobre transações e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda de pessoas físicas dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 3 mil. Desejada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a criação de um novo tributo similar a extinta CPMF enfrenta resistência no Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou muitas vezes ser contra.

CONTA GOTAS

O governo tem como meta aprovar a reforma tributária na Câmara até o dia 15 de outubro. O Planalto enviou há dois meses sua primeira recomendação para a reforma, que é um projeto de lei que unifica tributos federais sobre consumo. Agora a ideia é enviar um texto que promova uma ampla desoneração na folha de pagamento e crie, como forma de compensação, um imposto sobre transações financeiras.

GESTO INCOMUM

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, divulgou nesta quinta-feira, a íntegra de voto no sentido de permitir que o presidente Bolsonaro deponha por escrito no inquérito sobre suposta tentativa de interferência política do presidente na Polícia Federal. A discussão sobre o caso está marcada para começar no dia 2 de outubro, mas, em um gesto incomum, o ministro divulgou a íntegra de seu posicionamento antes mesmo do início do julgamento.

CAIXA DE MARIMBONDO

À frente do Ministério da Educação há dois meses, o ministro Milton Ribeiro, que é pastor presbiteriano, disse que pretende reformular o currículo do ensino básico e promover mudanças em relação à educação sexual. Segundo ele, a disciplina é usada muitas vezes para incentivar discussões de gênero. “E não é normal. A opção que você tem como adulto de ser um homossexual eu respeito, mas não concordo”, afirmou ele. Na visão do ministro, homossexualidade é resultado de “famílias desajustadas”. O Palácio do Planalto já analisa os efeitos dessa caixa ressonância.

POLÍTICA DOS DESIGUAIS

O Brasil é terceiro pior país da América Latina quando o assunto são direitos políticos femininos e paridade política entre homens e mulheres, aponta estudo elaborado pela ONU Mulheres e pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Batizado de Atenea, o levantamento divulgado nesta quinta-feira oi feito em parceria com a organização IDEA Internacional. Foram mapeados 40 indicadores em oito itens relacionados ao tema no Brasil, na Argentina, na Bolívia, na Colômbia, no Chile, na Guatemala, em Honduras, no México, no Panamá, no Peru e no Uruguai. O Brasil só ficou na frente do Chile e Panamá. O México lidera a pesquisa com o melhor indicativo, seguido da Bolívia.

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