Luiz Esmael
Da Redação
A maioria da bancada de Mato Grosso na Câmara Federal votou pelo arquivamento da segunda denúncia contra o presidente da República Michel Temer (PMDB) e os ministros Eliseu Padilha e Moreira FRanco, também do mesmo partido de Temer. Só petista Saguás Moraes votou pelo prosseguimento da denúncia por formação de quadrilha por parte do chefe do Palácio do Planalto.
Os demais parlamentares mato-grossenses repetiram a atitude da primeira denúncia, quando Michel Temer também se safou de ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Carlos Bezerra, Rogério Silva, ambos do PMDB, Fábio Garcia, Adilton Sachetti, sem partidos, Ezequiel Fonseca (PP), Victório Galli (PSC) e Nílson Leitão deram seus votos a favor do arquivamento do processo. Nos casos de Sachetti e Garcia, ambos pediram desfiliação do PSB um dia antes da votação no plenário da Câmara Federal. A cúpula nacional do PSB fez a opção de ir para a oposição a Michel Temer. Para evitar expulsões da sigla socialista, os parlamentares mato-grossenses decidiram pela desfiliação.
Presidente regional do PSDB, Nílson Leitão acabou votando pelo arquivamento do processo, apesar de sempre disparar algumas críticas ao governo Federal. Rogério Silva é o primeiro suplente na coligação que elegeu o deputado federal afastado Valtenir Pereira, que recentemente deixou o PMDB para retornar ao PSB. Os demais deputados sempre se posicionaram a favor da presidente da República, em especial Carlos Bezerra, presidente do partido em Mato Grosso.
