Allan Costa palestrou sobre inovação e mentalidade exponencial para o agronegócio na Acricorte 2022

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Nesta sexta-feira (13/05), último dia da Acricorte 2022, o palestrante Allan Costa foi responsável por explicar aos mais de 1500 produtores um conceito de inovação mais moderno

Por Iasmim Sousa, da Redação

Allan Costa é  AMP pela Harvard Business School (EUA), mestre em Gestão Empresarial pela FGV-EBAP; MSc in IT and Management pela Lancaster University (UK); MBA pelo IBMEC; cursos de extensão pelo INSEAD (França) e Universitá Cattolica del Sacro Cuore (Itália). A partir da perspectiva de inovação voltada para o cotidiano, o palestrante contestou a ideia de que inovação é somente aquilo que envolve robôs e alta tecnologia. Para ele, o conceito de inovação também está relacionado com a habilidade de buscar resoluções para problemas da vida real.

Allan afirma que “Quando a gente fala de buscar inovação nas nossas empresas e nas nossas propriedades, quando a gente fala de buscar inovação na nossa vida, a gente tá falando de um fenômeno que é humano, que não é tecnológico. Mas tudo que está acontecendo no mundo às vezes embaça um pouco essa lente e a gente começa a acreditar que inovação é um negócio  mais difícil do que na verdade é, mais caro do que na verdade é e mais complexo do que na verdade é.”

Para o palestrante, as transformações que ocorrem podem ser classificadas como “modismos” e “tendências”. Allan afirma que tendência pode ser definida como algo que muda o comportamento das pessoas e leva um tempo para se concretizar, já o modismo aparece o tempo todo. Para exemplificar, ele utiliza o exemplo dos carros voadores apresentados pela Uber em 2016 no Web Summit em Lisboa. A empresa afirmou durante o evento que em até 2 anos os carros voadores já seriam realidade nas maiores cidades do mundo. No entanto, isso acabou se comprovando um modismo, segundo Allan.

Ao concluir, ele reafirma que inovação é algo simples e que pode estar ao alcance dos produtores e lança a questão para repensar a forma de produzir “o que as pessoas estão privilegiando na sua forma de consumir?”.

Foto por: Jefferson Eduardo.

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