Advogado deixa a defesa de família envolvida em morte de Isabele

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O advogado Ulisses Rabaneda, do escritório Rabaneda Advogados Associados, informou nesta segunda-feira (24) que não continuará na defesa da família da autora do disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, 14, no último dia 12 de julho.

Rabaneda assumiu o caso no lugar do advogado Rodrigo Pouso e disse que sua defesa era até a fase presente do procedimento investigatório, e a não continuação no caso se deu após consenso entre as partes.

“A renovação não ocorreu por não ter havido consenso em relação a algumas cláusulas contratuais”, detalhou o jurista.

O famoso advogado criminalista deixa o caso após a Polícia Civil realizar uma das últimas etapas para a conclusão do inquérito, que foi a reprodução simulada que aconteceu no local do crime no ultimo dia 18 de agosto.

Ainda na nota assinada pelo advogado, ele informa que quem irá assumir a defesa da família da autora do disparo será o advogado Artur Barros Freitas Osti, que também já atuou em grandes casos.

“Já foi protocolado nos autos o respectivo substabelecimento, passando os poderes ao advogado Artur Barros Freitas Osti, que irá conduzir a defesa” , completou a nota Rabaneda.

Rodrigo Pouso patrocinou a defesa da família por uma semana enquanto Rabaneda ficou a frente da defesa da família por um mês e durante esse tempo conseguiu a redução do valor da fiança para o empresário e também que a adolescente autora do disparo não participasse da reprodução simulada, alegando que exames comprovavam que a garota estava realizando tratamento psicológico.

Artur Osti

O novo advogado da família envolvida no crime do dia 12 de julho já atuou em casos de grande repercussão nacional, como na defesa da universitária Hivena Del Pintor Vieira, que matou um gari atropelado em São Paulo e fugiu sem prestar socorro.

Em outra atuação, Osti conseguiu que um investigado da Polícia Federal não ficasse preso após policiais encontrarem R$ 7 mil escondidos em um colchão. Nas investigações, a polícia levantou que o acusado utilizava uma empresa de turismo como fachada para fazer a lavagem de dinheiro.

“Tudo indica que, por meio dessa empresa, realiza compra de dólares com o dinheiro do tráfico usando o esquema conhecido como “boletagem”, pelo qual injeta dinheiro na Intercontinental Turismo, a qual, por sua vez, reabastece os membros da organização criminosa, como evidenciado quanto aos demais requeridos” diz parte da investigação.

Osti argumentou que o seu cliente em nenhum momento, atuou para ocultar ou destruir provas, nem representa risco às testemunhas ou a ordem pública, podendo responder ao caso em liberdade, e com isso, o juiz acatou o pedido do advogado.

Fonte: Jornal Estadão Mato Grosso

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