Ministro do STF, Celso de Mello, comemora 31 anos de atuação junto à Corte Suprema da Justiça e faz história

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DECANO

Foto Nelson Jr

O ministro do STF, Celso de Mello, comemora 31 anos de atuação junto à Corte Suprema da Justiça. Mais longevo no cargo desde a implantação da República, o decano foi nomeado na Presidência de José Sarney, e assumiu a cadeira número 3 do STF em 17 de agosto de 1989. À época, com o primeiro ano de vigência da Constituição Federal de 1988, o país se preparava para a primeira eleição direta para a Presidência da República, após a redemocratização do país. É respeitado também por seus votos densos, suas ementas precisas, seu conhecimento histórico e seu perfil moderador. Certamente, Celso de Mello terá muita história para contar quando se aposentar.

PREJU DANADO

O senador cassado, Luiz Estevão, já faz as contas do quando irá desembolsar com uma decisão da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais. Ela determinou que seja atualizado o cálculo da multa devida por Estevão pela condenação no caso dos desvios no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. O valor era de R$ 8 milhões, de acordo com as citações anteriores no processo do empresário. O novo cálculo será feito pela Contadoria Judicial. Cometa-se aqui em Brasília que o valor seja majorado em pelo menos R$ 2 milhões.

GUERRA DE TITÃS

Ao que tudo indica o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, entendeu o recado do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a manutenção do teto dos gastos. Guedes disse que estava disposto a brigar com fosse contra, numa fala direcionada a Marinho, que defende a ampliação do gasto e recursos para infraestrutura como forma de alavancar o crescimento para sair da crise. A defesa de marinho não chega a pregar a irresponsabilidade fiscal, mas está numa posição bem diferente de Guedes. Entre os dois, quem tenta apaziguar a demanda é o próprio presidente Jair Bolsonaro.

GUEDES FICA

Por conta dessa demanda com o ministro Rogério Marinho, Paulo Guedes até ameaçou deixar o governo caso o teto dos gastos não fosse mantido.  Na tarde de ontem o presidente Bolsonaro passou duas horas com Paulo Guedes no Planalto e disse ao final do encontro que chegou junto com Guedes à Presidência e de lá só saem juntos. Bolsonaro disse, também,  que Paulo Guedes é aliado de primeira hora e que a saída de dele do Ministério da Economia nunca foi cogitada.

ENTRAVE À REELEIÇÃO

Os três filhos do presidente Jair Bolsonaro, Flávio, Carlos e Eduardo, andam dizendo que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não pode ser empecilho para os planos do pai de garantir mais quatro anos de mandato. Em conversas reservadas com aliados do presidente, eles ressaltam a importância da presença de Guedes no governo, sobretudo por alavancar apoio entre empresários e integrantes do mercado financeiro. Contudo, isso está longe de se aceitar o ministro como entrave para que políticas que garantam votos sejam levadas adiante. Ou seja, também querem que o teto dos gastos vá para o espaço.

CORRERIA

Com a megaoperação da PF aqui em Brasília nunca vi correria tão desesperada quando a que vi hoje. E nem era a de suspeitos, mas a de curiosos.  Além da Capital Federal, outros 12 estados também receberam as visitas dos homens de preto que tiraram muita gente graúda da cama numa investigação contra o tráfico de drogas. O que teve de aeronaves e veículos apreendidos não está na cartilha. Falaram até em bolsa de apostas no Marco Zero para saber se algum figurão conhecido havia sido preso. Que coisa, né?

DAQUI NÃO SAIO

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom

A reeleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a Presidência do Senado está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), e a advocacia da Casa deve usar como base para que ele possa disputar mais um mandato a Emenda Constitucional 16, de 1997, que garantiu a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso e, posteriormente, de Lula e Dilma. A posição do parlamentar depende apenas da interpretação do plenário da Corte para concorrer ao próximo pleito, e afasta a necessidade de editar uma PEC — que tem que passar pelas duas casas do Congresso, que o obrigaria a conseguir 308 deputados favoráveis, que se somariam aos votos que já teria no Senado.

EM CIMA DO MURO

Contrário à reeleição de Alcolumbre, um dos membros do grupo Muda Senado, Alvaro Dias (Podemos-PR) sempre usou a Constituição para invalidar a reeleição de Alcolumbre. Agora, porém, se vê obrigado a confrontar o processo. “A legislação é clara: não há hipótese de reeleição. Este é o meu entendimento. Agora, se o Supremo entender de outra forma, respeitaremos. Mas meu entendimento é que não existem brechas e será um casuísmo deplorável. Acho que é um oportunismo que não cabe. Seria uma desqualificação da instituição”, avaliou.

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