Variedades
Cloroquina está associada a risco de distúrbio mental, diz Anvisa europeia

ROMA, 30 NOV (ANSA) – A agência de medicamentos da União Europeia (EMA, na sigla em inglês) alertou que o uso de cloroquina ou hidroxicloroquina está associado ao risco de distúrbios psiquiátricos e comportamentos suicidas.
O órgão é equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na Europa. A declaração está em um comunicado divulgado pelo comitê de segurança da EMA na sexta-feira (27), após uma revisão de todos os dados disponíveis sobre os remédios.
Tradicionalmente empregados no tratamento de malária e lúpus, os medicamentos chegaram a ser uma esperança contra a covid-19, mas estudos científicos descartaram sua eficácia no combate à doença.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é defensor do uso desses medicamentos no tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus. “A revisão havia sido iniciada em maio de 2020, após a EMA ter sido informada pela Agência de Medicamentos da Espanha sobre seis casos de desordens psiquiátricas em pacientes com covid-19 que haviam recebido doses de hidroxicloroquina acima do autorizado”, diz o comunicado.
A agência não permite o uso dos dois remédios para tratar da covid-19 e ainda lembra que estudos clínicos de larga escala não mostraram “nenhum efeito benéfico” em sua utilização contra a doença. “Já se sabe que a cloroquina e a hidroxicloroquina, mesmo utilizadas em doses aprovadas para indicações autorizadas, podem causar um amplo espectro de transtornos psiquiátricos.
Distúrbios psicóticos e comportamentos suicidas estão listados na bula de alguns medicamentos contendo cloroquina ou hidroxicloroquina como efeitos colaterais raros ou de frequência desconhecida”, afirma a EMA.
De acordo com a agência, a revisão dos dados confirmou a ocorrência de desordens psiquiátricas, inclusive graves, em pacientes com ou sem histórico de problemas mentais. No caso da hidroxicloroquina, a EMA afirmou que os efeitos colaterais podem aparecer no primeiro mês de tratamento. Já para a cloroquina, não existem dados suficientes para estabelecer prazos.
“O comitê recomenda a atualização das bulas desses medicamentos para fornecer informações melhores a profissionais de saúde e pacientes sobre o risco de comportamentos suicidas e desordens psiquiátricas”, diz o comunicado.
Fonte: iG Saúde

Destaque
Municípios de Mato Grosso recebem recursos em apoio ao aleitamento materno
Em Mato Grosso, 14 municípios foram selecionados para receber o financiamento destinado ao custeio de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar adequada e saudável para crianças menores de dois anos de idade.
O recurso, que varia entre R$ 15 mil (repasse mínimo) e R$ 108 mil por município, faz parte do programa Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) na Atenção Primária, do Ministério da Saúde (MS). Foram mais de R$ 500 mil de repasse do Ministério da Saúde direto aos municípios contemplados, em parcela única.
Os municípios terão de realizar a identificação, o cadastro e o monitoramento das práticas alimentares de crianças menores de dois anos de idade, por meio das ações de vigilância alimentar e nutricional. Esses municípios beneficiados devem comprovar a aplicação dos recursos financeiros recebidos por meio de um Relatório Anual de Gestão (RAG).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é a única estratégia mundial que isoladamente reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos. Amamentar evita diarreia e infecções respiratórias, reduz o risco de alergias, de diabetes, colesterol alto e hipertensão, melhora a nutrição e reduz a chance de obesidade. Além disso, o ato contribui para o desenvolvimento da cavidade bucal das crianças e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
O servidor público e nutricionista Rodrigo Carvalho, responsável técnico pelas ações de promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), destaca que, além dos inúmeros benefícios da amamentação para a criança, para a mulher e para o planeta, investir em políticas públicas de promoção, apoio e proteção ao aleitamento materno pode acarretar em mais economia aos cofres públicos.
Uma pesquisa publicada em 2019 pela Universidade Oxford (Reino Unido) concluiu que, de forma global, os custos de não investir em políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno podem chegar a US$1 bilhão, diariamente.
Confira a lista dos 14 municípios selecionados para receberem o incentivo financeiro referente à Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB):
Municípios | 2020 |
Arenápolis | 27.000,00 |
Barra do Bugres | 54.000,00 |
Campo Novo do Parecis | 45.000,00 |
Cuiabá | 18.000,00 |
Denise | 18.000,00 |
Feliz Natal | 18.000,00 |
Nova Marilândia | 15.000,00 |
Nova Mutum | 72.000,00 |
Nova Olímpia | 45.000,00 |
Porto Estrela | 18.000,00 |
Santo Afonso | 15.000,00 |
Sapezal | 45.000,00 |
Sinop | 108.000,00 |
Tangará da Serra | 81.000,00 |
TOTAL | 579.000,00 |
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